MACUSA

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Fórum de animais fantásticos


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    Existe uma história que todo Auror ouve no treinamento, fatos que se tornaram uma lenda embora não faz nem 40 anos que ocorreu esta história. Era 25 de janeiro de 1883 quando aconteceu o primeiro assassinato.  Próximo a Ponte do Brooklyn, ainda em construção, foi encontrado às margens do rio East, um corpo de um no-maj. Inicialmente a polícia acreditou que era um mais um trabalhador da ponte, afinal não seria o primeiro e nem o último dos 27 mortos na obra da estrutura, mas a autópsia e identificação revelaria não ser o caso.

    A vítima era um bombeiro do Corpo Metropolitano, Fingal O’Leary, um homem de 45 anos, à serviço do corpo há 10 anos, desde que chegou com a esposa e cinco filhos em Nova York. O estranho foram os ferimentos do cadáver.  As mordidas pareciam ser feitas por uma boca com mil dentes, os cortes profundos mas cerrados, como provocados por uma faca de pão. O legista da polícia de Nova York não conseguiu identificar o animal, o que chamou atenção das autoridades e a mídia. Os jornais já falavam do “Monstro do Rio East”. Isso provocou cuidados da MACUSA, embora não foi necessária muitas análises, Fingal tinha sido morto por grindylows. Mas não havia tais animais no rio, procuras até foram feitas para confirmar, mas nenhum foi encontrado.

    Dias depois, 03 de março, um policial, Bran McMahon, estava caído morto no meio da rua 7St em East Village, era como tivesse caído de uma enorme altura, mais alto do que os prédios em volta. Suas orelhas estavam arrancadas e havia também finos cortes pela pele. Bran tinha apenas 24 anos, e acabara de entrar para força metropolitana, filho único de um casal irlandês. Já atento, os Aurores apareceram para ver o caso, e novamente mais uma estranha descoberta, os cortes correspondiam à Diabretes da Cornualha.

    As investigações começaram, mas as mortes também continuaram. No dia, 16 de março, uma estudante de enfermagem do hospital Mount Sinai, de 19 anos, chamada June Herzog, foi encontrada num beco do lado de fora do hospital, próximo à entrada do necrotério. Seu corpo havia sido espancado pelo que foi identificado como possivelmente um fêmur humano, além partes do seu corpo ter sido comido. A MACUSA também foi rápida em identificar a causa mortis: Barretes Vermelhos.

    No dia seguinte, o “The New York Ghost”, recebeu uma encomenda com três dentes: um de Grindylow, outro de Diabrete e um de Barrete; e junto uma carta:

    Assassino escreveu:“Do Véu:

    Eu tinha dez dedos, hoje tenho sete.
    Pois cada ação gera um sacrifício que dou de boa vontade.
    Vocês distanciam deles e não os defendem e eles tornam meu prato.
    Quem protege aqueles que a magia não conhece?
    Assim todos tornam bestas no meu picadeiro.
    Querem me impedir? Cace me como os caço.
       
    Solomon, o Venador.”

    Esperava com que a carta outras mortes acontecessem, mas não. Nenhuma morte de não-maj, ou bruxo, ocorreu nos meses que seguiram, até mesmo anos, no mesmo modus operandis. Nunca foi descoberto quem era Solomon, ou mesmo qual era a intenção dele. Com o passar das décadas, aurores aposentados e com tédio tornaram historiadores e gostavam de reviver os casos, sempre cheios de teorias. Sendo duas delas bem populares na imaginação dos bruxos nova-iorquinos:


    • Um não-maj de família “purgante” chamado Somerled Stewart, um açougueiro em Five Points. Ele morreu no dia 19 de março de 1883, num pub após uma briga com tenente da Sétima Cavalaria que havia lutado nas “Guerras indígenas”.

    • Um bruxo imigrante inglês de 70 anos (na época das mortes), que viveu em Nova York entre 1882 à 1884, até que mudou-se para Port Moresby, Papua-Nova Guiné. Chamado Edwardus Lima, ele é autor do famoso livro: O Monstruoso Livro dos Monstros.


    De qualquer forma, o caso tornou-se passado, até 1926, quando animais mágicos se tornaram novamente problema em Nova York.  Mas, em 1927, as coisas não seriam tão simples.
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